domingo, 28 de junho de 2009

Reflexão sobre o trabalho

Você está satisfeito com o seu salário?Provavelmente não, pois são contínuas as reclamações a respeito da baixa remuneração que, como dizem, não dá para nada.Ouve-se dizer que o dinheiro que se ganha ao final do mês mal dá para quitar débitos anteriormente assumidos.O estranho em tudo isso é que, se as reclamações pela melhoria dos salários provêm de todas as classes trabalhistas, o que se verifica em questão de qualidade de trabalho é quase o caos.Não se percebe, falando de forma generalizada, que as pessoas se preocupem em realizar bem a sua tarefa.Contrata-se um jardineiro para colocar em ordem o jardim. E o que se obtém é uma poda mal feita, grama mal aparada e a terra mal espalhada pelos canteiros.Entrega-se uma criança aos cuidados de uma babá e se percebe a má vontade com que segue os passos vacilantes do pequeno, inquieto e vivaz.Recomenda-se um idoso enfermo a determinado atendente e nos surpreendemos com a forma com que ele é tratado, às pressas, sem atentar para detalhes.Balconistas apressados, servidores desatenciosos, vendedores impacientes.Em todos os lugares nos deparamos com criaturas que somente pensam em olhar para o relógio, no aguardo do final do expediente, atendendo suas tarefas com descuido e até desleixo.À conta disto, decai a qualidade e trabalhos contratados são concluídos e entregues de forma afoita.Se digno é o trabalhador do seu salário, como nos alerta o Evangelho, é também muito justo que o trabalhador execute o seu trabalho com disposição e cuidado.Que nos custará, na qualidade de jardineiros, atender à poda devidamente, afofar a terra com carinho? Afinal, as plantas dependem de nós.Quantos minutos despenderemos a mais se nos detivermos, junto ao idoso ou ao enfermo, e estendermos a colcha com cuidado, interessando-nos pelo seu bem estar?E poderemos acaso nos dar conta da responsabilidade que é zelar pelos passos de um bebê?Podemos avaliar o quão emocionante é acompanhar o desenvolvimento de um ser tão pequeno, e vê-lo a cada dia vencer mais um obstáculo?Não importa qual seja nossa profissão, qual seja a nossa tarefa.O que importa, e muito, é que a realizemos com amor, aprimorando-nos na sua execução.Quer se trate de lavar uma simples peça de roupa ou lidar com sofisticados aparelhos computadorizados, é necessário que nos conscientizemos de que, tanto quanto desejamos receber dos demais o melhor, compete-nos doar o melhor.Portanto, antes de prosseguirmos a reclamar da nossa remuneração, revisemos a qualidade dos nossos serviços.Preocupemo-nos muito mais em nos tornarmos excelentes profissionais, o que significa criaturas responsáveis, ativas, competentes.* * *Sejam quais forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha!O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o Espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.



Projeto de Trabalho para o ano de 2009 - EMAB

ESCOLA Municipal “Arnaldo Bezerra”
Ensino Fundamental

Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Inácia Lúcia de Medeiros
Turmas: 8º A, B e D / 9º A

Projeto de trabalho

Tema: Formando o aluno para o século XXI

Parelhas - RN
Fevereiro/2009

A escola está desafiada a mudar a lógica da construção do conhecimento, pois a aprendizagem agora ocupa toda a nossa vida. E porque passamos todo o tempo de nossas vidas na escola, alunos e professores devem ser felizes nela. A felicidade na escola não é uma questão de opção metodológica ou ideológica, mas sim uma obrigação essencial dela. Como diz Georges Snyders (1998) no livro A alegria na escola, precisamos de uma nova "cultura da satisfação", precisamos da "alegria cultural". O mundo de hoje é "favorável à satisfação" e a escola também pode sê-lo. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, conviver; é ter consciência e sensibilidade

BASE LEGAL
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
§ 1o Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
A Lei nº. 9.394/96 – Artigo 36, itens 1 e 2 da LDB, retrata a importância da Língua Portuguesa como um meio de comunicação e sobre iniciativa de estimular o aluno para que a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos possibilite o prosseguimento de estudos e a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores (BRASIL, 1996).
JUSTIFICATIVA
A educação no contexto da globalização e da era da informação, tira conseqüências desse processo e aponta o que poderá permanecer da "velha" educação, indicando algumas categorias fundantes da educação do futuro. Nos últimos tempos assistiu-se a grandes mudanças tanto no campo socioeconômico e político quanto no da cultura, da ciência e da tecnologia. Ainda não se tem idéia clara do que deverá representar, para todos nós, a globalização capitalista da economia, das comunicações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas, pois este milênio é época de balanço e de reflexão em que o imaginário parece ter um peso maior. É um momento novo e rico de possibilidades. Por isso, não se pode falar do futuro da educação sem certa dose de cautela. É com essa precaução que foi elaborado este projeto, baseando-se em algumas das perspectivas atuais da teoria e da prática da educação, apoiando-se em alguns educadores e filósofos que tentaram, em meio a essa perplexidade, apesar de tudo, apontar algum caminho para o futuro. Falar de "perspectivas atuais da educação" é também falar, discutir, identificar o "espírito" presente no campo das idéias, dos valores e das práticas educacionais que as perpassa, marcando o passado, caracterizando o presente e abrindo possibilidades para o futuro. Algumas perspectivas teóricas que orientaram muitas práticas poderão desaparecer, e outras permanecerão em sua essência. No cenário da educação atual, podem ser destacados alguns marcos, algumas pegadas, que persistem e poderão persistir na educação do futuro.
O processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações. Seja qual for a perspectiva que a educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre contestadora, superadora dos limites, por conseguinte, muito mais voltada para a transformação social do que para a transmissão cultural. Por isso, acredita-se que a pedagogia da sala de aula deva ser transformadora, em suas várias manifestações, oferecendo ao aluno um referencial geral mais seguro do que as pedagogias centradas na transmissão cultural, neste momento de perplexidade.
Portanto, pretende-se durante este ano executar um trabalho que vise a oferecer uma formação lingüística centrada no aluno, orientando-o, na busca de um conhecimento que os faça crescer permitindo a pesquisa e o acesso à informação necessária de maneira simples, amigável e flexível.
OBJETIVOS:
GERAIS:
Utilizar a linguagem na escuta, produção e leitura de textos orais e escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições do discurso;
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento;
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de análise crítica.
ESPECÍFICOS:
· Discutir os diferentes contextos;
· Confrontar diferentes pontos de vista;
· Buscar informações sobre os fatos;
· Desenvolver competências e habilidades;
· Ler e interpretar diferentes linguagens;
· Analisar e interpretar textos;
· Investigar produções lingüísticas confrontando-a com a norma culta;
· Conhecer o processo social da criação da fala e da escrita;
· Adequar a fala e a escrita em situações formais;
· Estabelecer confronto entre a gramática tradicional e a gramática textual;
· Produzir textos;
· Aprender a gostar de ler, a escolher textos e apreciar o objeto artístico;
· Compreender os problemas atuais e argumentar sobre eles.
CONTEÚDOS:
I. Conceituais: Leitura de textos variados,
Interpretação textual,
Produções argumentativas, narrativas e descritivas,
Revisão dos termos da oração,
Vozes verbais,
Aposto e vocativo,
Período simples e composto,
Orações coordenadas e subordinadas,
Homônimos e parônimos
Compreensão de temas atuais
Morfossintaxe
Classificação do período
Colocação pronominal
Concordância
Regência
Crase
Figuras de linguagem
Ortoépia e prosódia
Processo de formação de palavras
II. Procedimentais: Enfatizar o “saber fazer”: observação atenta das aulas, leitura integral das obras indicadas, a postura individual e em grupo em momentos de exposição e trabalhos.
III. Atitudinais: Durante o ano letivo observar-se-á o trabalho cooperativo, comprometimento com a vida estudantil, a autonomia, ou seja, saber trabalhar sozinho, ter seu material, não plagiar. Reforçar os valores como respeito e honestidade.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:
Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos. Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário.
A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. As situações que se lhe apresentam nunca são iguais, a cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser extremamente complexas. Atuar adequadamente em algumas delas pode ser a diferença. A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Diz Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
As habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes. É também Perrenoud quem diz que "construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial da transferência e da mobilização".
Do ponto de vista prático, isso significa que é necessário que os alunos descubram os seus próprios caminhos. Quanto mais "pronto" é o conhecimento que lhes chega, menos estarão desenvolvendo a própria capacidade de buscar esses conhecimentos, de "aprender a aprender", como tanto se preconiza hoje. O professor tem que reconhecer que o ensino não pode mais centrar-se na transmissão de conteúdos conceituais. Ele passa a ser um facilitador do desenvolvimento, pelos alunos, de habilidades e competências. Um modo de chegar ao porto de destino é trabalhar com projetos ou problemas concretos. As competências e habilidades, desenvolvidas nesse contexto, já devem ir surgindo ou se aperfeiçoando com a necessária mobilidade. Os conteúdos conceituais serão também aprofundados à medida que se fazem úteis ou necessários.
Portanto, as ações realizadas na disciplina Língua Portuguesa, no contexto do Ensino Fundamental, devem propiciar ao aluno o refinamento de habilidades de leitura e de escrita, de fala e de escuta, ajudando–o a demonstrar a capacidade de usar com competência a língua portuguesa em situações de leitura e de escrita e perceber as diferenças entre as diversas modalidades lingüísticas.
METODOLOGIA
Os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar suficientemente o impacto da comunicação audiovisual e da informática, seja para informar, seja para bitolar ou controlar as mentes. Ainda trabalha-se muito com recursos tradicionais que não têm apelo para os discentes. Os que defendem a informatização da educação sustentam que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino para reservar ao cérebro humano o que lhe é peculiar, a capacidade de pensar, em vez de desenvolver a memória. Para ele, a função da escola será, cada vez mais, a de ensinar a pensar criticamente. Para isso é preciso dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a linguagem eletrônica. Logo, precisa-se fazer inovação para sistematizar a prática/experiência das quais dependerá o futuro. Nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Para que isso aconteça faz-se necessário que o professor também construa conhecimento a partir do que faz, sendo curioso e ousado, buscando sentido para o que faz e apontando novos sentidos para o que fazer dos seus alunos.
Jacques Delors (1998), coordenador do "Relatório para a Unesco da Comissão Internacional Sobre Educação para o Século XXI", no livro Educação: um tesouro a descobrir, aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida (Lifelong Learning) fundada em quatro pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação continuada. Esses pilares podem ser tomados também como bússola para nos orientar rumo ao futuro da educação.
Aprender a conhecer: Prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Aprender a conhecer é mais do que aprender a aprender. Aprender mais linguagens e metodologias do que conteúdos, pois estes envelhecem rapidamente. Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas "pensar pensamentos", pensar o já dito, o já feito, reproduzir o pensamento. É preciso pensar também o novo e reinventar o futuro.
Aprender a fazer: É indissociável do aprender a conhecer, vale mais a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações.
Aprender a viver juntos: Compreender o outro, desenvolver a percepção da interdependência, da não-violência, administrar conflitos. Descobrir o outro, participar em projetos comuns. Ter prazer no esforço comum. Participar de projetos de cooperação. Essa é a tendência.
Aprender a ser: Desenvolvimento integral da pessoa: inteligência, sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa.
Para isso não se deve negligenciar nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. A aprendizagem precisa ser integral.
RECURSOS
Para mediar a aprendizagem necessita-se de recursos materiais e pessoais, tais como: projetos educativos, uso da biblioteca: (os livros são para serem usados por ser um meio que impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância de uma biblioteca na seguinte frase: “quem tem informação, tem poder”. Aponta para o livro como um meio e não como tendo um fim em si mesmo) textos de obras literárias, diferentes gêneros textuais, livro didático, revistas, artigos, documentos, imagens, sons e vídeos dentre outros.
AVALIAÇÃO
Hoje vale tudo para aprender. Isso vai além da "reciclagem" e da atualização de conhecimentos e muito mais além da "assimilação". A sociedade do conhecimento possui múltiplas oportunidades de aprendizagem: parcerias entre o público e o privado (família, empresa, associações, etc.); avaliações permanentes; debate público; autonomia da escola; generalização da inovação. As conseqüências para a escola e para a educação em geral são enormes: ensinar a pensar; saber comunicar-se; saber pesquisar; ter raciocínio lógico; fazer sínteses e elaborações teóricas; saber organizar o seu próprio trabalho; ter disciplina para o trabalho; ser independente e autônomo; saber articular o conhecimento com a prática; enfim, ser aprendiz autônomo.
Como diz Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser "lecionadora" para ser "gestora do conhecimento". Segundo o autor, "pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento". A educação tornou-se estratégica para o progresso, mas, para isso, não basta "modernizá-la", como querem alguns. Será preciso transformá-la profundamente.
No século XXI, todos estão sendo avaliados (escola, professor, aluno e direção); consequentemente, a avaliação deverá ser feita através da vivência (professor X aluno) de uma forma útil, funcional, ética e precisa.
BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29 ed. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
BRASIL, Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Fundamental
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 9394/96.
Projeto Araria: português/ obra coletiva. Editora Moderna, 1ª edição. SP.2006.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo, Cortez, 1998.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000.
SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo, Ed. Manole, 1988.
Portal do Mec. Acesso à internet em 09 de fevereiro de 2009.


Reflexão

" Depende de Você "
A paz que você reclama e tenta encontrar...depende de você. A compreensão que você reivindica a cada passo...depende de você. A bondade que você admira nas pessoas...e sonha possuir...depende de você.O diálogo, base de toda convivência...depende de você. A abertura que é o caminho para a renovação...depende de você. A realização que você julga essencial...depende de você. O amor que você quer encontrar no outro...depende de você.
Pondere: Queixar-se ou produzir, atrapalhar ou servir, desprezar ou valorizar, revoltar-se ou colaborar, adoecer ou curar-se, rebaixar-se ou abrir-se, estacionar ou progredir é uma questão de escolha.
"Depende de você".
(autor desconhecido)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cenas de "A Moreninha" - vídeo produzido pelos alunos da EEMAR

Elenco:
Augusto - Emanuel Daylan Carolina "A Moreninha - Franciely
Leopoldo - Mailson / Felipe - João Paulo
D. Ana "Avó de Felipe - Angélica / Fabrício - Oscar
Violante - Fabiely / Joaninha - Indionara
Cinegrafista - Edinho
SÍNTESE DA HISTÓRIA

O estudante Filipe convida seu amigo e também estudante, Augusto, para um fim de semana em sua casa, na ilha de Paquetá. Augusto é famoso pela inconstância em relação à namoradas. Filipe aposta que desta vez ele se apaixonará por uma de suas primas. Na ilha, Augusto descobre a adolescente Carolina (a Moreninha), irmã de Filipe, que lhe desperta sentimentos contraditórios.
Em seguida, defendendo-se da acusação de leviano com as donzelas, explica a dona Ana, avó da jovem, o motivo de sua volubilidade. Quando tinha treze anos estava brincando na praia com uma linda e desconhecida menina. Na ocasião, aparecera um rapazinho, dizendo que o pai estava prestes a morrer. As crianças visitam o moribundo e, constatando a pobreza da família, dão-lhe o dinheiro que possuíam. O doente pede um objeto pessoal de cada um: Augusto entrega-lhe o camafeu da gravata, a garota um anel. Os objetos são embrulhados em pedaços de pano e cosidos por sua esposa. Depois, o moribundo entrega a cada um a jóia do outro, dizendo que eles se amariam e no futuro se tornariam marido e mulher. Portanto, o rapaz ficara preso a esta promessa juvenil.
O jogo entre o juramento do passado e o amor do presente - pois, obviamente, Augusto acaba gostando de Carolina - se alterna com brincadeiras marotas, erotismo negaceado, vinganças adolescentes, bilhetes secretos, problemas nos estudos, proibições paternas, etc. Tudo é bastante pueril e inocente, embora se possa perceber nessa ciranda de namoricos um retrato aproximado dos folguedos sentimentais permitidos na época.







terça-feira, 23 de junho de 2009

Minha Família



Hoje, véspera de São João é dia de reunirmos com a família, e aí está o meu filho, o amor da minha vida, o meu esposo e eu dentro do coração deles.

Atividade realizada na Escola Estadual "Monsenhor Amâncio Ramalho"

Estamos realizando uma série de palestras no 2º ano do Ensino Médio. A 1ª teve como tema Religião e a palestrante foi a Senhora Lídia, membro da Equipe Missionária Rural.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

4º Encontro: 22/06/2009

Reunimo-nos às 18:30 na Secretaria Municipal de Educação para socializarmos as atividades realizadas por cada participante. A seguir foi efetivada uma oficina intitulada "Envelope da Linguagem" na qual cada um retirava um tipo de texto para produzir um novo texto: Para mim, restou o livro de Sylvia Orthof "Barco a vapor" com dois contos e daí sobreveio o imediato...
Ler é essencial
Vivemos num país em que a leitura parece assustar os alunos.
Embora convivamos com uma série de tecnologias que levam crianças e adolescentes a se envolverem, ainda existe a necessidade de pensar de forma diferente. É refletindo nesta representação mental que embarcamos nesta viagem ao abrirmos um livro: aventuras, divertimentos, autoajuda, didáticos, paradidáticos e por aí se vai.
Sabendo dessa precisão instante e urgente, nós, formadores de ideias, devemos apreciar esta competência, pois só assim poderemos desenvolvê-la no nosso alunado.

Encontro com a turma.

Estou ansiosa para chegar a hora do nosso encontro para podermos discutir ideias e práticas de ensino e fazermos um confronto de trabalhos debatendo as distintas realidades para chegarmos a um consenso.

TP3

Terminei de ler e realizar as atividades do caderno de teoria e prática , estou tentando fazer uma dosagem do avançando na prática para publicar neste portifólio. Confesso, apesar das experiências que tenho em sala de aula e do conhecimento sobre linguagens ainda estou acrescentando e tanto a minha prática. É maravilhoso se sentir no lugar do aluno para perceber os entraves que o ensino nos oferece e os possíveis desafios que temos que enfrentar. Percebo também que em cada turma que coloco o curso na prática tem uma receptividade diferente e isso é bom para compreendermos a diversidade de pessoas com as quais convivemos e as diversas formas de aprender.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Texto produzido no 3º encontro do GESTAR II

Produzido a partir do texto A moça tecelã de Marina Colasanti:

Tecendo a vida

Vou contar uma história
De uma moça que tecia
De dia quando acordada
De noite quando dormia
E neste tremendo esforço
Era a vida que vivia

Durante todo esse tempo
Tudo que ela possuía
Até mesmo contemplando
As coisas do dia a dia
E só a felicidade
ra o que ela sentia

Porém em certo momento
Ela sentiu-se sozinha
E imediatamente
Pensou no homem que tinha
E também na sua prole
Que por pouco se advinha

Quando eles se questionavam
Sobre a morada que tinha
Pensavam em grande palácio
Mas o que se avizinha
Era um simples casebre
Tecido com fina linha.

Esta pequena história
Comparada à educação
A vida do professor
Com toda empolgação
Tecendo a vida de muitos
Na sofrida ocupação.

Pensa numa vida melhor
Dedica-se a estudar
Fazendo grandes projetos
Para a vida melhorar
E o esperado FUNDEB
Dizem que vem pra mudar

E neste tremendo esforço
Vive a nossa profissão
Hora tentando mudar
Os rumos de nossa ação
Infelizmente o que resta
É só a decepção.

(Maria José e Inácia)

Atividade de autobiografia feita no 8º ano A.

Esta atividade foi baseada na biografia de José Paes, haja vista já está trabalhando com um dos seus textos nesta turma. A seguir, a biografia de uma aluna:

Marinara dos Santos Dantas nasceu em 28 de janeiro de 1996, na capital do estado do Rio Grande do Norte, filha de Manoel Ferreira dos Santos e Marinalda dos santos Souto é a filha mais velha e tem 2 irmãos. Hoje, com 13 anos, é morena, bonita, cabelos cacheados, magra e simpática; gosta de comidas saudáveis e algumas partes de doces no lanche. Em Natal, estudou no Jardim Escola "Alegria do saber", Centro Educacional Diâmetro, Jardim Escola "Fonte do AC".


Desde os 9 anos, quando veio para Parelhas, estuda na Escola Municipal "Arnaldo Bezerra". Lá ganhou o prêmio de 4ª lugar de melhor poesia e de 2º lugar da aluna que leu mais livros na escola.


Atualmente, participa do grupo "Brasileirinhos Multimistura" que representa a referida escola. Estuda o 8ª A, pretende ganhar a bolsa de estudo para a COEPAR, se especializar em Inglês e espanhol, além de aprender a falar o portugês perfeitamente para conseguir o emprego de Bilingue de alguém importante como o presidente.




Data da realização deste trabalho: 25 de maio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Poema de Amor

Soneto Do Amor Total
Vinicius de Moraes

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.


E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Avançando na prática

Conclui a leitura da unidade 10 e comecei hoje com o trabalho de jornal em sala de aula, buscando incentivar os alunos do 8ª ano a buscar notícias da cidade de Parelhas e por fim montar um jornal local. A culminância deste trabalho está marcada para o dia 29 de junho. Estou torcendo para que dê certo, pois pode ser uma ferramenta de estímulo para os estudantes, unindo jornalismo e educação.
Aguarde o resultado!

domingo, 14 de junho de 2009

mensagens

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".(Fernando Pessoa)

AMIZADE
Pela amizade que você me devota,
por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz:
"Amigo, vá em frente!"
Por ficar triste, quando estou tristonho,
por rir comigo quando estou risonho...
Por repreender-me, quando estou errado,
por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra DEUS a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...
Por tudo isso e muito mais eu digo:Deus te abençoe!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

próximo encontro

Estou divulgando antecipadamente o gênero do próximo encontro:
Veja a seguir:

Receita de amor

Ingredientes
1 dose generosa de seu sorriso
1 imagem sua, meu paraíso...
1 porção carinhosa de seu olhar
1 dose do seu belo caminhar...
1 pote de seus pitis
1 gargalhada que me deixe feliz...
1 abraço caloroso
1 beijo gostoso...
1 kg de seu enorme coração
1 dose carinhosa da sua paixão...
1 pote gigante do seu amor
1 kg de seu maravilhoso humor...
1 bom dia especial
1 dose enorme de você, ingrediente essencial.

Modo de preparo:
Junte todos ingredientes
Dentro de um recipiente...
Recipiente em forma de coração,
Que cabe e acolhe suas qualidades com emoção.
Misture tudo por muito tempo,
Até formar uma massa compacta de contentamento.
Leve ao forno por tempo incerto,
Retire quando esse amor for eterno.
Leve ao freezer depois de pronto,
Para refrescar este prato repleto de encanto.
Sirva doses generosas
Alegrando-me por muitas horas...

E finalmente, o ponto crucial...
Sirva a todos por igual,
para conseguir uma dose legal
De um amor especial.

(adaptado da internet)

Segredo da felicidade: Faça aos outros apenas o que você gosta que faça consigo mesmo.

Leitura do TP3

Estou realizando a leitura e as atividades da unidade 10 já na expectativa de trabalhar com o jornal e a literatura de cordel em sala de aula. Imagino que vai ser maravilhoso. Este curso só está enriquecendo a didática que venho realizando em sala de aula.

Trabalhando as fábulas em sala de aula

O trabalho com fábulas foi realizado no 8º ano A e no 9º A. Foi feita através de uma pesquisa, onde os alunos fizeram várias descobertas com relação ao assunto, inclusive acrescentando o apólogo, descoberta esta feita por eles. Esta atividade foi apresentada na sala, até mesmo com uma variedade fábulas. Veja a seguir o exemplo de apólogo que eles trouxeram>
Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Minha Autobiografia



Inacia Lucia de Medeiros nasceu a 12 de agosto de 1964, na cidade de parelhas localizada no estado do Rio Grande do Norte. Filha de agricultores, passou sua infância no campo, onde vivia de arribadas entre o Povoado Santo Antonio das Cobras e um sítio localizado na cidade de Carnaúba dos Dantas. Aprendeu a ler muito cedo e por essa razão ganhava presentes de algumas pessoas que a admiravam. Os anos iniciais estudou na Escola Estadual Manoel Norberto, no Grupo Escolar Caetano Dantas e na Escola Municipal Manoel Hipólito do sacramento. Começava o ano em um colégio e terminava noutro que era justamente o período da colheita e da época do plantio e do cultivo, onde sua família migrava dentro do próprio estado e nos municípios vizinhos. Para melhorar o meio de vida da linhagem, seu irmão migrou para o sul do país em busca de melhores condições de subsistência, e foi a partir daí que puderam ter uma vida mais sossegada. Com o dinheiro que o seu irmão mandava, seu pai pode comprar terreno e arrumar a casa mantendo uma condição mais favorável. Em 1976 veio estudar na Escola Estadual Monsenhor Amâncio Ramalho onde cursou o antigo ginásio e o magistério andando em cima de um pau de arara que transportava todos os estudantes daquela época. Ao terminar este curso, teve a oportunidade de ser aprovada no concurso de professor do estado e começou a trabalhar na Escola Estadual Manoel Noberto no Povoado em que residia. Após dois anos de trabalho fez o vestibular pela primeira vez e foi aprovada no curso de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Morou quatro anos em Caico, onde trabalhou na Escola Estadual Monsenhor Walfredo Gurgel que, funcionando no colégio Diocesano Seridoense, era considerada a escola modelo de Caicó. Terminando o curso voltou para sua terra natal perdendo a oportunidade de ingressar no curso de direito que na época era concedido pelo currículo apresentada na UFRN. Em 1993 casou e após três anos teve um filho lindo e maravilhoso que hoje é sua razão de viver. Em 2000 resolveu testar seus conhecimentos, fez dois concursos e, sendo aprovada começou a dar três expedientes em sala de aula, onde continua até os dias atuais. Já fez especialização, pretende fazer mestrado e talvez um doutorado. Sempre foi ligada a religião, acredita muito em Deus e é exatamente por isso que se considera feliz e realizada pessoalmente e profissionalmente.

poesia

Tecendo a vida
Maria José e Inácia
Vou contar uma história
De uma moça que tecia
De dia quando acordada
De noite quando dormia
E neste tremendo esforço
Era a vida que vivia

Durante todo esse tempo
Tudo que ela possuía
Até mesmo contemplando
As coisas do dia a dia
E só a felicidade
Era o que ela sentia

Porém em certo momento
Ela sentiu-se sozinha
E imediatamente
Pensou no homem que tinha
E também na sua prole
Que por pouco se advinha

Quando eles se questionavam
Sobre a morada que tinha
Pensavam em grande palácio
Mas o que se avizinha
Era um simples casebre
Tecido com fina linha.

Esta pequena história
Comparada à educação
A vida do professor
Com toda empolgação
Tecendo a vida de muitos
Na sofrida ocupação.

Pensa numa vida melhor
Dedica-se a estudar
Fazendo grandes projetos
Para a vida melhorar
E o esperado FUNDEB
Dizem que vem pra mudar

E neste tremendo esforço
Vive a nossa profissão
Hora tentando mudar
Os rumos de nossa ação
Infelizmente o que resta
É só a decepção.

projeto de leitura



ESCOLA Municipal “Arnaldo Bezerra”
Ensino Fundamental

PROFESSORA: Inácia Lúcia de Medeiros
ÁREA: LINGUAGENS E CÓDIGOS
CLIENTELA: alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental
Temática: Recompondo as perdas de aprendizagem em leitura e escrita utilizando o método do projeto gestar II
JUSTIFICATIVA
A escola deve considerar que os anos que nela passamos são momentos de construção de conhecimentos para a vida. A quantidade de informações que a sociedade contemporânea nos fornece são oriundos dos mais diferentes lugares e a escola não tem conseguido acompanhar essa evolução. Gardner, nos anos 80, já afirmava que se decidimos abraçar os objetivos e os métodos da educação centrada no indivíduo, podemos fazer progressos significativos haja vista que o ser humano teria não uma ou duas, mas várias inteligências, relacionadas a habilidades específicas. Estas informações defendidas por Gardner, comprovam-se no dia-a-dia em sala de aula. A inteligência Lingüística caracteriza-se pela maior sensibilidade para a língua falada e escrita. Foi baseando-se nesse propósito que se pensou nesta temática. O objetivo maior deste projeto é criar na escola um circuito de leitura: alunos lendo, produzindo e contando histórias diante de outros alunos, harmonizando, assim a socialização do saber, através da reflexão e troca de experiência de leitura e escrita de textos. Parte do principio que a leitura é a base para a aquisição de todo e qualquer conhecimento construído ou socializado na escola, ou seja, os alunos que dominam as habilidades de leitura e escrita têm boas notas em todas as matérias, não apenas em Língua Portuguesa. Por outro lado os alunos com dificuldade em leitura e escrita, além de terem dificuldade de aprendizagem, perdem a auto-estima e, consequentemente, o gosto pelo estudo, sendo considerados, muitas vezes como “indisciplinados”. Esta idéia que se forma possibilita que a sala de aula se transforme numa oficina e os alunos em artesãos de textos, oferecendo uma imersão no mundo da leitura, garantindo que todos se expressem e possam apresentar com dinamismo: dramatizando, dançando, declamando, cantando, narrando, etc. Conseqüentemente todos serão desafiados a produzir seus próprios textos utilizando as diferentes formas de organização textual de acordo com as especificidades. Isto irá proporcionar aos educandos uma imersão no mundo da cultura, oferecendo condições para que ela se torne efetivamente um laboratório de teoria e prática, fazendo uso de inovações na forma de apresentar as produções. Para isso utilizar-se-á de apresentações orais, dramatizações, danças, saraus poéticos, declamações de poesias, festejos músicas, enfim, com muito dinamismo e criatividade, sem perder de vista o objetivo principal que é superar as dificuldades na leitura e na escrita.

OBJETIVOSOBJETIVOS GERAIS
Ampliar o conhecimento dos educandos quanto à leitura e a escrita explorando diferentes caminhos para a formação dos leitores
Refletir sobre o aprender a gostar de ler.
Conceituar a leitura e a escrita como primordiais no ensino / aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Ler e apresentar oralmente diferentes tipos de textos.
· Incentivar o gosto pelos diferentes tipos de leitura.
· Mostrar o valor cultural existentes na literatura.
· Divulgar, na escola, obras dos grandes escritores da literatura norteriograndese.
· Desenvolver a capacidade de refletir sobre os aspectos específicos de cada tipologia textual.
· Contribuir para o desenvolvimento da oralidade dos educandos.
· Desenvolver a competência comunicativa através de dramatizações de obras literárias.
· Produzir livretos, fazendo o uso dos conhecimentos adquiridos durante o projeto.

METODOLOGIA O projeto mobiliza alunos do Ensino Fundamental, professores, núcleo gestor e comunidade em torno da escola. Inicialmente, refletiremos sobre a importância da leitura, fazendo comparações entre o passado e o presente, para reconhecerem a necessidade existente no século XXI com relação à exigência da leitura e escrita. Em seguida serão realizadas oficinas de leitura para os alunos irem conhecendo diferentes obras e estilos utilizados nos diversos gêneros textuais. Para isso serão utilizadas várias dinâmicas de leitura, como: leitura silenciosa, leitura compartilhada, leitura em forma de jogral, leitura dramatizada, declamação de poesias, etc. Posteriormente serão realizadas oficinas de produções de textos esclarecendo a diversidade de gêneros textuais. A partir daí os alunos produzirão seus textos, coletivamente e/ou individualmente. Serão realizados encontros de socialização do projeto culminando com a realização de uma exposição na escola.

CRONOGRAMA
O projeto deverá ser trabalhado durante o 2º semestredo ano letivo de 2009 expandindo-se em 2010 dando oportunidade de participação a todos os alunos do Ensino Fundamental.
ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS:
· Seminário sobre leitura e escrita
· Oficinas de leitura e produção de textos
· Leitura de textos literários
· Atividades de produção e confecção de poesias.
· Realização de uma miscelânea de músicas
· Exposição dos livros produzidos pelos alunos para os colegas e comunidade escolar.

EQUIPE DE TRABALHO:
Trabalharemos com alunos, equipes administrativa e pedagógica, pais e buscaremos parcerias e apoios dos demais professores para o desenvolvimento das atividades.

AVALIAÇÃO A avaliação será feita mensalmente, através das apresentações orais e escritas. Também serão levados em conta o interesse e a participação dos alunos nas diversas atividades realizadas.
BIBLIOGRAFIALinguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. PCN – PARAMETROS CURRICULARES NACIONAISA Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação Autora: Maria Clara S. Salgado Gama -Doutora em Educação Especial pela Universidade de Colúmbia, Nova Iorque

Boas vindas

Olá, sou a professora Inácia, criei este blog com o objetivo de colocar o portfólio do curso gestar II para facilitar o envio das mensagens.
Abraaços!